Perfil e qualidade de vida de pacientes com Diabetes mellitus tipo 1 tratados com insulina convencional

Paula Souza de Freitas, Josélia Borba Daher, Mario Cezar Saffi Junior, Danielle Cristyane Kalva, Giovani Marino Favero

Resumo


Introdução: Diabetes mellitus é uma epidemia mundial. Considerado um dos principais problemas de saúde pública do país, conhecer como vivem os diabéticos é de grande importância para a introdução de diretrizes que possam contribuir para um controle glicêmico adequado, melhorando a qualidade de vida desses indivíduos. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) tratados com insulina convencional NPH e Regular. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo e transversal. Foram entrevistados 44 pacientes com DM1 que faziam uso de insulina convencional. A qualidade de vida foi avaliada por meio do instrumento DQOL-Brasil. Resultados: Dos 44 pacientes entrevistados, 40,9% eram mulheres e 59,1% homens; 56,9% tinham entre 26 e 46 anos; 81,7% residiam em Ponta Grossa - PR; 43,2% solteiros, 36,3% casados, 13,6% com companheiro fixo e 6,9% divorciados. Quanto à escolaridade, 36,3% possuíam ensino médio completo; a renda média foi de R $ 1.826,72 reais; 40,9% vivem com diabetes por 16 a 25 anos. Dentre eles, 61,3% apresentaram alguma complicação, como retinopatia, pé diabético, hipercolesterolemia, doença vascular e nefropatia. A hemoglobina glicada até 7% foi observada em apenas 6,9% dos participantes. A qualidade de vida média dos pacientes foi de 3,0. Conclusão: O mau controle glicêmico pode afetar a percepção da qualidade de vida dos pacientes com DM1. Na ausência de um sistema que aborde tanto dados demográficos quanto clínicos, é cada vez mais necessário atender esta população em busca de estratégias para melhorar a saúde e a qualidade de vida desses pacientes.


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