Diferenciação macrofágica induzida por soro hiperimune COVID-19
Resumo
Os monócitos no sangue periférico exibem heterogeneidade morfológica, antigênica e funcional. Existem diferentes subpopulações de monócitos com base em suas características. Os monócitos podem se diferenciar em macrófagos, que são células mieloides altamente heterogêneas com papéis específicos na resposta imune e na proteção dos tecidos. Os macrófagos desempenham funções como fagocitose, apresentação de antígenos e ativação das células T. Eles têm receptores de superfície celular que interagem com uma ampla gama de moléculas e desempenham diferentes funções, como diferenciação, migração e ativação. Dependendo dos estímulos ambientais, os macrófagos podem ser polarizados para diferentes subtipos: M1 e M2. A cultura celular de linhagens macrofágicas foi realizada em meio de cultura específico, e o teste de citotoxicidade foi feito para avaliar os efeitos de diferentes substâncias nos macrófagos juntamente com técnicas de biologia molecular avaliando o perfil fenotípico. Em resumo, o estudo demonstrou que os tratamentos com Plasma Hiperimune têm um impacto favorável na expressão gênica de macrófagos, favorecendo um perfil M2 anti-inflamatório. Isso é caracterizado pela regulação positiva dos genes IL-10 e Mcr1, conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e reparadoras de tecidos, enquanto os genes pró-inflamatórios associados a M1, INos e Arg, são regulados negativamente. Esses achados destacam o potencial valor terapêutico do Plasma Hiperimune na modulação da resposta imune e na promoção de um ambiente antiinflamatório em condições patológicas.
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