Diferenciação macrofágica induzida por soro hiperimune COVID-19

Gabriela Ruva Fagundes, Larissa Glugoski, Marcelo Ricardo Vicari, Raylan Golinski Costa, Angelo César D’Urso Panerari, Orlei José Domingues Soares, Bruno Ribeiro Cruz, Giovani Marino Favero

Resumo


Os monócitos no sangue periférico exibem heterogeneidade morfológica, antigênica e funcional. Existem diferentes subpopulações de monócitos com base em suas características. Os monócitos podem se diferenciar em macrófagos, que são células mieloides altamente heterogêneas com papéis específicos na resposta imune e na proteção dos tecidos. Os macrófagos desempenham funções como fagocitose, apresentação de antígenos e ativação das células T. Eles têm receptores de superfície celular que interagem com uma ampla gama de moléculas e desempenham diferentes funções, como diferenciação, migração e ativação. Dependendo dos estímulos ambientais, os macrófagos podem ser polarizados para diferentes subtipos: M1 e M2. A cultura celular de linhagens macrofágicas foi realizada em meio de cultura específico, e o teste de citotoxicidade foi feito para avaliar os efeitos de diferentes substâncias nos macrófagos juntamente com técnicas de biologia molecular avaliando o perfil fenotípico. Em resumo, o estudo demonstrou que os tratamentos com Plasma Hiperimune têm um impacto favorável na expressão gênica de macrófagos, favorecendo um perfil M2 anti-inflamatório. Isso é caracterizado pela regulação positiva dos genes IL-10 e Mcr1, conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e reparadoras de tecidos, enquanto os genes pró-inflamatórios associados a M1, INos e Arg, são regulados negativamente. Esses achados destacam o potencial valor terapêutico do Plasma Hiperimune na modulação da resposta imune e na promoção de um ambiente antiinflamatório em condições patológicas.


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