Imagem corporal e o papel da face na percepção do corpo em mulheres fisicamente ativas

Carolina Paioli Tavares

Resumo


Nos últimos anos o padrão de beleza foi modificado radicalmente, especialmente entre mulheres, por meio da divulgação midiática de corpos extremamente magros como definição de arquétipo “corpo perfeito”. Tal mudança de padrão corporal vem acarretando mudanças de conduta nessa população no que diz respeito aos hábitos de atividade física, alimentação e saúde, e que podem ocasionar diversos problemas, sejam eles psicológicos, sociais ou comportamentais. Baseado nessas informações, os objetivos desse estudo foram investigar os aspectos psicofísicos da imagem corporal através das variáveis dos componentes comportamental e perceptivo em mulheres fisicamente ativas. Participaram desse estudo 20 mulheres, dividas em 2 grupos: Grupo Academia/Corrida (GAC), média de idade de 31,08 (±9,46) anos e Grupo Acadêmicas EF (GAEF), média de idade de 20,7 (±2,19) anos. As participantes responderam ao questionário Body Shape Questionnaire e realizaram duas tarefas psicofísicas de percepção corporal: escala de silhuetas e estimação de magnitudes. Os resultados revelaram que as mulheres de ambos os grupos perceberam o corpo maior que o tamanho real e desejaram estar em silhueta menor que a percebida. Ainda, a estimação de magnitude em relação ao tamanho do corpo difere quando se avalia o próprio corpo com face, o próprio corpo sem face e um corpo estranho. Esses dados indicam que mulheres, mesmo sendo fisicamente ativas, estão insatisfeitas com a imagem corporal, embora estejam alocadas em níveis de saúde considerados saudáveis de acordo com os parâmetros de saúde, como o IMC.

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