Prevalência de transtorno mental comum em professores da educação infantil

Marcela de Moraes, Jorge William Pedroso Silveira, Erivelton Fontana de Laat

Resumo


O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) dos professores da educação infantil. Para tal, utilizou-se um instrumento desenvolvido pela OMS para identificar tais transtornos, o SRQ-20 explicitado em quatro fatores: humor ansioso e depressivo; sintomas somáticos; decréscimo de energia; e pensamentos depressivos. Participaram do estudo 76 professores das séries iniciais do município de Irati-PR, sendo 75 mulheres e 01 homem com idade média de 36,9±11,4 anos e 9,7±7 anos de experiência. Identificou-se que 24 dos 76, ou seja, 31,57% dos participantes com indicativos de TMC. As respostas mais frequentes foram correspondentes a sentir-se nervoso, tenso ou preocupado, seguida o fato de sentir-se triste e ter dificuldades em realizar com satisfação as tarefas diárias. As pressões decorrentes da prática laboral, bem como as transformações próprias da profissão aliadas à inexperiência de grande parte dos entrevistados podem ter contribuído para esses escores. Assim, pode-se concluir que se faz necessária uma pesquisa longitudinal que busque analisar tanto o processo de desenvolvimento do profissional quanto sua percepção intrínseca de qualidade de vida no trabalho.


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