Consequências da pandemia de COVID-19 sobre os níveis de estresse e atividade física em profissionais da saúde

Jéssica Rodriguez Lara, Jackson Paiva Gustavson, Jean Carlos de Goveia, Leandro Martinez Vargas

Resumo


O presente estudo teve como objetivo analisar a associação entre nível de estresse percebido e atividade física com fatores sociodemográficos, ocupacionais e autopercepção da saúde em profissionais da área da saúde que atuam em hospital de atendimento de vítimas da COVID-19. Neste estudo transversal, prospectivo e quantitativo descritivo, coletou-se entre junho e julho de 2020, por meio de formulário on-line, dados sociodemográficos, ocupacionais e autopercepção da saúde. O nível de estresse percebido foi mensurado por meio da Escala de Percepção de Estresse - 10 e o nível de atividade física por meio do Questionário Internacional de Atividade Física - versão longa. A amostra consistiu de 99 profissionais da saúde do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, no Paraná, região Sul do Brasil. Nível de atividade física teve associação significativa com sexo, classe ocupacional e idade. Nível de estresse teve associação significativa com sexo, capacitações e autopercepção da saúde. Conclui-se que os profissionais da saúde do sexo feminino apresentaram nível de estresse percebido mais elevado, assim como aqueles que perceberam a saúde como pior comparada ao período pré-pandemia. Por outro lado, a percepção do estado de saúde como bom/excelente e as capacitações foram associadas a baixo nível de estresse. Os profissionais da área da saúde com baixo nível de atividade física foram, predominantemente mulheres, residentes uni e multiprofissionais inseridos em um programa de pós-graduação e com idade menor ou igual a 28 anos.


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