Análise do tamanho tumoral de câncer primário de mama pela ultrassonografia, mamografia e ressonância magnética em relação ao tamanho na análise histopatológica

André João Rodrigues Espelho Rossi, Fabio Postiglione Mansani, Ana Claudia Garabeli Cavalli Kluthcovsky

Resumo


O objetivo desse trabalho foi correlacionar o tamanho tumoral de câncer primário de mama na ultrassonografia (US), mamografia (MMG) e ressonância magnética (RM) com o tamanho no exame histopatológico (HP). Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado com dados de 37 pacientes com câncer primário de mama.  O maior diâmetro tumoral encontrado nos exames de US, MMG e RM antes da excisão cirúrgica foi correlacionado ao maior diâmetro relatado no HP da peça cirúrgica (padrão-ouro) para o total das pacientes, para as pré-menopáusicas e pós-menopáusicas com e sem terapia de reposição hormonal (TRH). Foram utilizados os testes de correlação de Pearson e Spearman, com nível de significância de 5%. As pacientes tinham idade média de 51,8 anos (DP=11,3) e todas apresentavam carcinoma ductal invasivo. A MMG (r=0,54;p=0,001) teve melhor correlação com o HP do que a US (r=0,52;p=0,001) e a RM  (r=0,41;p=0,01) para o total de pacientes; RM (r=0,52;p=0,03) teve melhor correlação com o HP do que a US (r=0,39;p=0,12) e a MMG (r=0,22;p=0,40) nas pacientes pré-menopáusicas; US (r=0,87,p=0,01) e MMG (r=0,87,p=0,01) tiveram melhores correlações com o HP do que a RM (r=0,68;p=0,03) nas pacientes pós-menopáusicas com TRH e  a MMG (r=0,70;p=0,02) teve melhor correlação com o HP do que a US (r=0,57; p=0,08) e a RM (r=0,64,p=0,05) nas pacientes pós-menopáusicas sem TRH. Os resultados sugerem que especialmente a MMG demonstrou ser mais acurada para avaliação do tamanho tumoral, exceto para as pacientes na pré-menopausa, onde a RM apresentou melhor acurácia. 


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