Avaliação do uso de medicamentos por funcionários terceirizados de um centro de ensino em saúde

Shirley Mareza de Souza Santos, Djanilson Barbosa dos Santos, Luiz Antonio Favero Filho

Resumo


A Organização Mundial da Saúde (OMS) refere a automedicação como um dos graves problemas de saúde pública. No Brasil a automedicação tem sido um fator de grande preocupação, pois pode desencadear efeitos indesejáveis e levar o indivíduo a morte. Este trabalho tem por objetivo realizar uma análise do perfil de utilização de medicamentos por funcionários terceirizados de um Centro de Ciências da Saúde de uma Universidade Federal, correlacionando o perfil do usuário com a forma de utilização do(s) medicamento(s). Tratou-se de uma pesquisa quantitativa, que usou como instrumento para coleta de dados um questionário estruturado contendo 22 questões, respondidas após anuência e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Identificou-se a prevalência de homens (67,2%) com faixa etária de mais de 44 anos (30,8%). Em relação à frequência da automedicação, 89,7% dos entrevistados relatam já terem realizado essa prática. Dentre os motivos que influenciaram na automedicação os mais citados foram a compra na farmácia por conta própria (63,8%) e compra na farmácia por indicação do vendedor (32,8%). Também foi observado que pessoas que possuem planos de saúde (66,7%) fazem automedicação de forma mais significativa do que aquelas que não possuem (26,3%). Os dados coletados são de grande valia na definição de estratégias voltadas à promoção do uso racional de medicamentos.


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